OS 12 PASSOS COMENTADOS: 1a. PARTE


PASSO UM

Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o controle de nossas vidas.

Admitir que não podemos controlar a vida ou as ações de alguém que amamos pode ser difícil, mas o Passo Um é essencial se pretendemos solucionar o nosso problema.  Uma vez que podemos admitir a nossa impotência, paramos de tentar compelir o alcoólico a parar de beber; sabemos que não podemos fazer isso.  Paramos de amolar, implorar e reclamar.  Sabemos que é inútil.  Voltamos a nossa atenção para a tarefa de governar as nossas próprias vidas, sobre as quais havíamos perdido o controle por causa dos nossos esforços inúteis e frustrados de trabalhar sobre outra pessoa.

Admitir que não podemos controlar outra pessoa nos dá um tal alívio das tensões, que a nossa atitude melhorada pode permitir que o alcoólico perceba que precisa de ajuda.



PASSO DOIS

Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia nos devolver a sanidade.

Note o tremendo significado deste Passo.  Admitimos que a situação que estivemos tentando controlar e dirigir distorceu o nosso ponto de vista.  Neste ponto, em nosso desespero, viemos a acreditar que podemos e precisamos encontrar a ajuda espiritual de um Poder maior do que o nosso.  Para muitos, este Poder é conhecido como Deus, mas cada um de nós tem a liberdade de usar o seu próprio conceito.

É esse Poder que vai nos devolver um estado de espírito racional, de maneira que possamos lidar com a destruição provocada em nossas vidas pelo alcoolismo.


PASSO TRÊS

Tomamos a decisão de entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, como nós O concebíamos.

Observe com que lógica um passo leva ao seguinte.  Admitimos que éramos impotentes perante o álcool e que, por nós mesmos, não éramos capazes de enfrentar nossos problemas.  Acreditávamos que a ajuda estava à nossa disposição.  E agora, neste Passo Três, entregamos nossos problemas aos cuidados de Deus, como nós O concebemos.  Entregamos aos Seus cuidados, não somente os nossos problemas, mas toda a nossa vida.  Ao tomarmos esta decisão, tomamos uma atitude de humildade, pois, sem ela, não estaremos prontos para seguir a Sua orientação.  É difícil reconhecermos que não podemos controlar nossas vidas sem orientação, mas esta é a essência do crescimento espiritual.


PASSO QUATRO

Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.


Agora que tentamos aprender a submissão a um Poder Superior, há atitudes a serem tomadas e trabalho a ser feito - por nós.  Temos que procurar dentro de nós mesmo pela verdade daquilo que realmente somos – as nossas boas qualidades, assim como os nossos defeitos.

Encarar os defeitos não é fácil.  Todos nós somos dados a nos justificar, encontrando boas razões para as nossas atitudes e ações.  Mas este deve ser um inventário honesto.  Jogamos a culpa de todas as crises e de todos os problemas no alcoólico?  Sentimos pena de nós mesmos, ressentidos com o que a vida fez conosco, certos de que nada disso foi culpa nossa?  Somos intolerantes, amargurados, desesperados, desconfiados?  Qualquer defeito que desenterremos neste destemido inventário moral tentaremos erradicar.

Devemos ser justos e honestos ao avaliar as nossas boas qualidades.  Este é o alicerce sobre o qual vamos construir!


Gostou de conhecer o nosso programa até aqui?  Vamos continuar até o 12° Passo?

http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/05/os-12-passos-comentados-2a-parte.html

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