PASSO UM
Admitimos
que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o controle de
nossas vidas.
Admitir que não podemos
controlar a vida ou as ações de alguém que amamos pode ser difícil, mas o Passo
Um é essencial se pretendemos solucionar o nosso problema. Uma vez que podemos admitir a nossa
impotência, paramos de tentar compelir o alcoólico a parar de beber; sabemos
que não podemos fazer isso. Paramos de
amolar, implorar e reclamar. Sabemos que
é inútil. Voltamos a nossa atenção para
a tarefa de governar as nossas próprias vidas, sobre as quais havíamos perdido
o controle por causa dos nossos esforços inúteis e frustrados de trabalhar sobre outra pessoa.
Admitir que não podemos
controlar outra pessoa nos dá um tal alívio das tensões, que a nossa atitude
melhorada pode permitir que o alcoólico perceba que precisa de ajuda.
PASSO DOIS
Viemos
a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia nos devolver a sanidade.
Note o tremendo significado
deste Passo. Admitimos que a situação
que estivemos tentando controlar e dirigir distorceu o nosso ponto de
vista. Neste ponto, em nosso desespero,
viemos a acreditar que podemos e precisamos encontrar a ajuda espiritual de um
Poder maior do que o nosso. Para muitos,
este Poder é conhecido como Deus, mas cada um de nós tem a liberdade de usar o
seu próprio conceito.
É esse Poder que vai nos
devolver um estado de espírito racional, de maneira que possamos lidar com a
destruição provocada em nossas vidas pelo alcoolismo.
PASSO TRÊS
Tomamos
a decisão de entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, como nós
O concebíamos.
Observe com que lógica um
passo leva ao seguinte. Admitimos que
éramos impotentes perante o álcool e que, por nós mesmos, não éramos capazes de
enfrentar nossos problemas.
Acreditávamos que a ajuda estava à nossa disposição. E agora, neste Passo Três, entregamos nossos
problemas aos cuidados de Deus, como nós O concebemos. Entregamos aos Seus cuidados, não somente os
nossos problemas, mas toda a nossa vida.
Ao tomarmos esta decisão, tomamos uma atitude de humildade, pois, sem
ela, não estaremos prontos para seguir a Sua orientação. É difícil reconhecermos que não podemos
controlar nossas vidas sem orientação, mas esta é a essência do crescimento
espiritual.
PASSO QUATRO
Fizemos
um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
Agora que tentamos aprender
a submissão a um Poder Superior, há atitudes a serem tomadas e trabalho a ser
feito - por nós. Temos que procurar dentro
de nós mesmo pela verdade daquilo que realmente somos – as nossas boas
qualidades, assim como os nossos defeitos.
Encarar os defeitos não é
fácil. Todos nós somos dados a nos
justificar, encontrando boas razões para as nossas atitudes e ações. Mas este deve ser um inventário honesto. Jogamos a culpa de todas as crises e de todos
os problemas no alcoólico? Sentimos pena
de nós mesmos, ressentidos com o que a vida fez conosco, certos de que nada
disso foi culpa nossa? Somos
intolerantes, amargurados, desesperados, desconfiados? Qualquer defeito que desenterremos neste destemido inventário moral tentaremos
erradicar.
Devemos ser justos e
honestos ao avaliar as nossas boas qualidades.
Este é o alicerce sobre o qual vamos construir!
Gostou
de conhecer o nosso programa até aqui?
Vamos continuar até o 12° Passo?
http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/05/os-12-passos-comentados-2a-parte.html
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